Tristes lembranças de uma vegetação
Gotejavam teus imensos galhos
Num dia de garoa espessa
Enaltecendo a beleza
Da paisagem em que tu te fazias figurar
Lembra- te do episódio das abelhas
Quando enxamearam tua copa mais alta
E em ti foi abrigado
O melhor mel de toda a mata?
Mais bela ainda te tornavas
Quando em ti a passarada pousava
Ou em ti faziam seus ninhos
A colorir tua imagem de cores e cantos
Bons tempos aqueles
Em que a floresta nos abrigava
Agora já estamos sozinhas
Sobreviventes da ultima queimada
Lastimável é tua estada
Quase seca, sem folhas,
Tua imagem tornou-se fantasmagórica
E hoje, por quase ninguém é notada
As crianças que ao teu redor brincavam alegremente
Tornaram-se indolentes adultos
Tua presença fingem não reconhecer
São resquícios de vida em vultos
Dia após dia te vejo adoecer
Lacrimejam teus galhos
E eu contigo continuo
Insignificante, a sustentar orvalhos
Gotejavam teus imensos galhos
Num dia de garoa espessa
Enaltecendo a beleza
Da paisagem em que tu te fazias figurar
Lembra- te do episódio das abelhas
Quando enxamearam tua copa mais alta
E em ti foi abrigado
O melhor mel de toda a mata?
Mais bela ainda te tornavas
Quando em ti a passarada pousava
Ou em ti faziam seus ninhos
A colorir tua imagem de cores e cantos
Bons tempos aqueles
Em que a floresta nos abrigava
Agora já estamos sozinhas
Sobreviventes da ultima queimada
Lastimável é tua estada
Quase seca, sem folhas,
Tua imagem tornou-se fantasmagórica
E hoje, por quase ninguém é notada
As crianças que ao teu redor brincavam alegremente
Tornaram-se indolentes adultos
Tua presença fingem não reconhecer
São resquícios de vida em vultos
Dia após dia te vejo adoecer
Lacrimejam teus galhos
E eu contigo continuo
Insignificante, a sustentar orvalhos
Herman G. Silvani (Niko)
3 comentários:
Belo poema! Triste e sensível. Lindo!
Nossa! Belo, criativo, PoesiA!
isto é ..strogonoficamente sensível!
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