PARTE V
O baile...
Erasmo seguiu e encontrou gentes; Machados, Barretos, Carlos, Clarices, , Adélias, Ferreiras, Antonios, Marias, Kerouac, Tchechov, Poe, Pessoas ....
Não entendia, no entanto, o porquê de nenhum deles ir ao baile. Não sabia ele que aqueles homens, mulheres e loucos não possuíam máscaras.
E, assim, sucederam-se os e(ventos) em rajadas tristes, carruagens passavam em sinais conduzidas por homens também tristes.
E a loucura, então, entristeceu-se e o mundo silenciou mais uma vez em metáforas brancas. Alaúdes transportavam silêncios.
Erasmo, único em seu grito abafado, rasgava em tentativas insanas o asfalto, e, passados longos anos do poema, procurava, em meio à náusea, a flor que insistia em não desabrochar.
...à Xapecó com tristeza.
Antonomásia.
2 comentários:
Olá, Gostaria de saber um email para contato do grupo Poesia e vertigem para fazer uma matéria jornalística.
Aguardo retorno.
Att,
Silvane
Niko, teu gmail só volta pra mim.
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Abraço,
Timm
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