segunda-feira, 11 de agosto de 2008

& não há fim...

PARTE V

O baile...

Erasmo seguiu e encontrou gentes; Machados, Barretos, Carlos, Clarices, , Adélias, Ferreiras, Antonios, Marias, Kerouac, Tchechov, Poe, Pessoas ....
Não entendia, no entanto, o porquê de nenhum deles ir ao baile. Não sabia ele que aqueles homens, mulheres e loucos não possuíam máscaras.
E, assim, sucederam-se os e(ventos) em rajadas tristes, carruagens passavam em sinais conduzidas por homens também tristes.
E a loucura, então, entristeceu-se e o mundo silenciou mais uma vez em metáforas brancas. Alaúdes transportavam silêncios.
Erasmo, único em seu grito abafado, rasgava em tentativas insanas o asfalto, e, passados longos anos do poema, procurava, em meio à náusea, a flor que insistia em não desabrochar.

...à Xapecó com tristeza.

Antonomásia.

2 comentários:

Sil disse...

Olá, Gostaria de saber um email para contato do grupo Poesia e vertigem para fazer uma matéria jornalística.

Aguardo retorno.

Att,

Silvane

Andre disse...

Niko, teu gmail só volta pra mim.
Anota meu novo blog aí:

http://depoisdocarnaval.wordpress.com/'

Abraço,
Timm