sábado, 8 de março de 2008

Crônica de menina / 4

Ruti sentira as primeiras comichões ainda pela mão do padrasto. As primeiras vezes foram a critério de educação sexual. Mais tarde já era pelo prazer de ensinar e aprender.
As lições foram se tornando intensas.
Todas as vezes que a mãe saía Ruti aprendia uma nova lição.
Começava a gostar das aulas.
Em pouco tempo Ruti estava formada em matéria de sexo. Seu padrasto havia lhe usurpado a infantilidade. Mas dela ninguém ouviu um só lamento.
Quando sua mãe soube da escola que a residência havia se transformado, ficou em pé de ira.
Ruti e sua mãe foram vistas ainda algumas vezes: Ruti na rua em estado de mendicância, e a mãe fazendo compras com o marido.

Marcio Serpa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estes contos são, além de muitos criativos, ácidos e livremente estruturados. Não falta nem sobra. Estão muito bons!