terça-feira, 3 de junho de 2008

Quando chove

Ainda que eu não te tenha
Sou parte clandestina em ti,
E quando me olho no espelho,
No fundo do meu olho,
Vejo tua imagem soturna,
Eterna e distante.

Beijo tua boca
Cada vez que alguém te beija.
Deito em ti
Cada vez que alguém te deita.
Quando chora, sou aquele
Que te abraça,
E quando chove,
Como uma planta que se alegra,
Sou eu, um homem que sorri...

Pois você ressurge nas lembranças
Que descansam em mim.

Herman G. Silvani (Niko)


Nenhum comentário: