PARTE II
A loucura...
Chegou, entretanto, um tempo de demência.
Órfão, tendo perdido os pais ainda jovem, Erasmo perambulou pelas noites frias e úmidas, assistiu cortejos fúnebres e orgias reais - intrusamente fartou-se das melhores ceias - amou homens e mulheres, sonhou a realeza em suas camas sedosas.
Acordou dementemente triste. Gritou;
- “O mundo em que vivemos é louco, mais louco do que pensamos.”
Entregue à leitura, antídoto a quase toda “loucura”, dedicou-se apaixonadamente aos clássicos da literatura, de seu tempo e de outros tempos.
Percebeu, então, não ser único – “é nas loucuras que comete que o homem encontra a felicidade suprema...”
* continua...
Antonomasia.
* continua...
Antonomasia.
2 comentários:
uhn! Me parece que este conto/crônica remete a pensar em algo em algum lugar não muito longe daqui. Crítico que não deixa de ser literário. Muito pelo contrário. Um modo criativo e intenso de dizer. E vai continuar... Que bom!
muito bom...
melhor ainda é vê-los narrando essas belas poesias que escrevem!
Adorei "Receio" e outras tbm, claro!
add em meus favoritos!
e parabéns pela iniciativa! faz sucesso!
Postar um comentário