segunda-feira, 21 de julho de 2008

Bailes, Máscaras e(ventos)...

Parte III

À noite, os cães e os homens...

Era uma noite fria do ano de 2008, dividia sobras em uma marmita de metal acompanhado de cães moribundos e o Uivo de Ginsberg, influenciava-se em Bukowski e Rimbaud... sua estação era, ao contrário, o inferno. Não presenciara em sua efemeridade tanta lucidez absurda...
Queria “enlouquecer”, cantar poemas de horror, ódio e amor... gritar, urrar versos em prosa violentando margens de papel e jornal...
Matilhas o acompanhavam a roer ossos e ofícios... azeitonas argentinas “sobremesadas” com alfajores baratos. Era clássico em suas sandálias contrabandeadas. Em que não se pese a avareza, recebera algumas em campanhas, donativos.
Precisava beber algo...

continua...

Antonomasia.


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