segunda-feira, 21 de julho de 2008

Bailes, Máscaras e(ventos)...

Parte IV

As máscaras...

O baile! O baile se aproximava. Era preciso uma máscara, uma máscara... Deus!!!!! Uma máscara.
Os ventos soturnos e angelicais sopravam versos de um classicismo puro, branco, límpido, perene...
- Não!!!
E Erasmo gritou, cuspiu, vomitou náuseas... nauseabundos urros de cólera eternizados em escarros melancólicos.
A loucura, a demência, a insanidade, a autenticidade humana se revelava.
- Não!!! Não as atrocidades brancas, incautas, homófobas, proféticas... miseráveis.
Não a padronização estética, estática, extenuante.
Não a hipocrisia metaforicamente disfarçada de doação...
Não podes dar-me o que me é...

continua...

Antonomasia.

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